A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) implantou um novo protocolo de atendimento às gestantes, puérperas e bebês do sistema prisional de São Paulo. O projeto-piloto, encampado pela Coordenadoria de Saúde do Sistema Prisional (CSSP), prevê atenção padronizada no trato do pré-natal até o sexto mês de vida da criança, com foco na saúde de mães e filhos.
O protocolo prevê acompanhamento e prevenção de doenças e comorbidades, na transmissibilidade de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e demais cuidados que couberem ao período gestacional e pós-parto.
A ação irá estabelecer linhas de cuidado com gestantes, puérperas e bebês da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), criando fluxos de atendimento. O objetivo é a realização de 100% dos exames pré-natais pela unidade básica de saúde (UBS) referenciada no território das unidades prisionais femininas atendidas, possibilitando a inserção das mulheres na Rede “Mãe Paulistana”, além de proporcionar atendimento aos neonatos e bebês com até seis meses de vida na mesma UBS.
Até fevereiro deste ano, 14 gestantes, oito puérperas e oito bebês estavam em acompanhamento, passando por atendimentos periódicos conforme orientação médica. Os números podem apresentar variação por diversas circunstâncias como progressão de pena, transferências, realização de partos, entre outros.
O Grupo de Planejamento e Gestão de Atenção à Saúde da População Prisional (GPGASPP), que faz o acompanhamento das ações, observa que o projeto estabelece linhas de cuidado como é assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo esse trabalho de extrema importância para o rastreio de doenças, assim como para a realização de exames e início da imunização conforme o calendário estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS).
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